Jovem de 18 anos é preso e confessa ter matado e arrancado coração de bailarino

Um jovem de 18 anos, identificado como Alex Fernandes, foi preso nesta quinta-feira (26) em Ingá, no Agreste da Paraíba, suspeito de ter cometido um crime brutal contra o dançarino e produtor cultural Admilson Julião Martins, de 53 anos, mais conhecido como Maia. O corpo de Julião foi encontrado no último sábado (21) em um campo de futebol entre a Estação Velha e o Complexo Judiciário, em Campina Grande, com pedras no lugar do coração.

Segundo o delegado Ramirez São Pedro, o suspeito confessou o crime em detalhes, incluindo a retirada do coração da vítima enquanto ainda batia. “Retirou o coração ainda batendo da vítima, isso é muito forte no interrogatório dele”, afirmou o delegado.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito relatou que conheceu a vítima no dia do crime, enquanto catava materiais recicláveis em Campina Grande. Eles teriam tido um encontro sexual mediante o pagamento de R$ 30, mas acabaram se desentendendo. O suspeito agrediu Julião com uma ripa de madeira, pegou uma faca que ele carregava e começou a esfaqueá-lo, chegando a furar os olhos da vítima, além de abrir o peito enquanto ela ainda estava viva.

No depoimento, Alex contou ainda que pretendia usar um paralelepípedo para esmagar a cabeça de Admilson, mas, por não encontrar uma pedra de tamanho adequado, utilizou pedras menores para colocar no lugar do coração da vítima.

Ele justificou a brutalidade dizendo que assistia filmes de teor violento e tinha o desejo de agir de forma semelhante caso alguém mexesse com sua filha. Como isso não aconteceu, ele decidiu agir naquele dia.

Após o crime, o suspeito fugiu para a cidade de Ingá (PB), onde se escondeu na casa dos pais até ser localizado e preso pela polícia.

A delegada Renatta Dias descreveu o crime como “bastante bárbaro e cruel”. Moisés Martins, irmão da vítima, afirmou que Julião era uma pessoa amiga e brincalhona, sem inimigos conhecidos. Julião trabalhava na produção de eventos e costumava sair de casa às sextas-feiras para encontros, cujos detalhes não eram conhecidos pela família.

A Polícia Civil continua investigando o caso, buscando mais informações sobre os locais, pessoas e trajetos feitos pela vítima entre a noite e a madrugada do crime.

Por Patos Online
Com informações e imagens do Blog do Márcio Rangel

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