O ponto onde uma força-tarefa das polícias Rodoviária Federal (PRF) e Civil do Rio de Janeiro interceptou um comboio de milicianos na noite desta quinta-feira (15) em Itaguaí, Região Metropolitana do Rio, fica em uma rota usada por três anos pelos paramilitares para fugir das forças de segurança.
O grupo era monitorado havia 15 dias. Ao serem interceptados nesta quinta, os milicianos entraram em confronto com a polícia, e 12 suspeitos morreram. Um policial foi ferido sem gravidade.
Entre os mortos, está o ex-policial Carlos Eduardo Benevides Gomes, o Cabo Benê, apontado pela polícia como o chefe da milícia em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, e um dos homens mais procurados do RJ.
A rota pegava um desvio da rodovia Rio-Santos a fim de evitar um posto da PRF. Cerca de 500 metros antes da unidade, há uma saída para uma concessionária e uma via auxiliar.
Segundo o Ministério Público do RJ, os milicianos se reuniam regularmente no bairro Chaperó, em Itaguaí. Quem ia para o local saindo da Zona Oeste do Rio pegava esse desvio.
Como foi a ação
De acordo com o delegado Rodrigo Oliveira, subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, os suspeitos atiraram tão logo foram abordados.
“Nós paramos um carro no início da via secundária, e um outro carro fechou a parte traseira. Do primeiro veículo, desceu um criminoso que já saiu disparando e atingiu um policial no peito, só que, com o colete à prova de balas, ele foi protegido pelo colete. A partir daí começou o confronto”, explicou o delegado.
G1*