Suplente de vereador do PL morto no Crato no Ceará já havia sido preso pela PF acusado de extorsão, organização criminosa, tortura, sequestro e peculato

Erasmo Morais também foi policial militar e havia sido expulso da corporação em 1995.

suplente de vereador morto no Crato nesta terça-feira (7) já havia sido preso pela Polícia Federal (PF) em 2010, suspeito de extorsão, organização criminosa, tortura, sequestro e peculato. Erasmo Morais também foi policial militar e havia sido expulso da corporação em 1995.

Na operação da PF, o político era suspeito de integrar uma organização criminosa para extorquir dinheiro de quem havia comprado automóveis de forma irregular. Além de Erasmo, também foram presos um delegado da Polícia Civil, dois inspetores da instituição, em 2 de dezembro de 2010. Em nota enviada ao Diário do Nordeste nesta terça-feira (7), a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que o agente ficou preso no Presídio Militar.

“A SSPDS informa que o homem foi excluído dos quadros da Polícia Militar do Ceará (PMCE), em 1995, por crimes de extorsão e associação criminosa, sendo recolhido posteriormente ao Presídio Militar”, diz a nota.

O caso foi investigado, sob sigilo, por pelo menos três meses pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD). Os suspeitos utilizavam informações privilegiadas via cadastros da Polícia, identificavam as pessoas que haviam comprado carros roubados, mas que haviam sido “esquentados” pelos ladrões.

Os veículos eram vendidos às vítimas com documentação e placas de outros carros semelhantes e legais. O grupo então praticava extorsões, sendo elas ameaças de prisão em troca do dinheiro pedido.

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