Tragédia: Homem mata os pais e tenta matar a irmã

Em Águas Claras um homem esfaqueou os pais até a morte e tentou matar a irmã. O crime aconteceu por volta das 10h30 desta quarta-feira (24/2), num edifício da Rua 19 Sul. A Polícia Militar foi chamada para atender a uma denúncia de violência doméstica e, quando chegou ao local, o casal já estava morto. A filha do casal foi levada ao hospital, onde está internada e  estável. 

Os policiais militares acionados encontraram o homem apontado como o autor na cena do crime. Ele tinha cortes nas mãos e foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao hospital. No momento da abordagem, o possível autor estava deitado, e não teve reação. A Polícia Militar isolou a área e os agentes da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga) estão no local colhendo os vestígios do crime.  

Segundo o encarregado do prédio, Felipe Silva, uma moradora que estava no elevador ouviu os gritos vindos do corredor do segundo andar e chamou os funcionários do edifício.

A mãe do autor estava ferida no corredor do prédio, enquanto o pai dele estava ensanguentado dentro do apartamento. A irmã foi socorrida pelo próprio marido, que a levou ao hospital. Eles fugiram pelas escadas.

Surto

Segundo os militares, o homem tem 39 anos e morava sozinho. Segundo a família, ele tem esquizofrenia. Os pais dele moravam em Goiânia e foram chamados depois que ele teve um surto nesta terça-feira (23/2). Os funcionários do prédio informaram que na terça, ele saiu do edifício e foi em direção à Avenida Araucárias, se jogando na frente dos carros. Ele foi contido por profissionais do Samu. Foi depois disso que a família foi chamada para vir a cidade ver o estado de saúde dele.

A enfermeira Lana Figueiredo, que socorreu o autor do ataque durante o episódio que ele sofreu na tarde dessa terça, afirmou que ele se debatia quando caiu no chão na frente de um supermercado. Segundo ela,  foi necessário fazer uma massagem cardíaca, pois o rapaz perdeu a pulsação. O atendimento do Samu constatou que ele estava com a pressão alterada. 

Lana disse que chegou a conversar com o pai do rapaz que a informou que ele tomava remédios controlados. Mas para ela, a dosagem estava baixa para tratamento do quadro.

Correio Braziliense*

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