A formação de palanque duplo do ex-presidente Lula (PT) em diversos estados do país está se tornando real para o pleito deste ano. Além da Paraíba, o petista já tem que lidar com este imbróglio em Pernambuco, Maranhão, Bahia, São Paulo e Minas Gerais.
Segundo a jornalista Hylda Cavalcanti, no Blog do Magno, Lula tende a se deparar com novas divisões em outros estados a partir de candidaturas que se confirmarão nas próximas semanas. Este cenário de disputas e desavenças, conforme analisam cientistas políticos, já prevê confusões a partir de 2023.
” Lula tem tentado falar com todos com o discurso de que não vê problemas nisso, mas caciques do PT nacional demonstram, nos bastidores, preocupações com o que chamam de “riscos colaterais” dos arranjos que estão sendo articulados”, diz.
Caso na Paraíba
A Paraíba é citada como um dos locais com mais tensão, asism como no Maranhão, onde, além do candidato do governador Flávio Dino (PSB), Carlos Brandão, apoiar Lula, também é candidato a governador o senador Weverton Rocha (PDT), que tem estreita amizade com o ex-presidente e, embora do partido de Ciro Gomes, tem sinalizado que estará com o petista.
Na Paraíba, são candidatos ao Governo o governador João Azevêdo (PSB) – que disputa a reeleição – e o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB). Além desses dois palanques, também apoia o ex-presidente a pré-candidata ao Governo paraibano pelo Psol, Adjany Simplicio. Ao ser questionado sobre o caso em que três candidatos claramente falam no apoio à sua candidatura, Lula afirmou, na última semana, que a briga na Paraíba é “daquelas brigas boas”.
Wscom*