O vice-governador Walter Alves (MDB) anunciou publicamente que não será candidato ao governo em 2026, mesmo com a possibilidade de assumir a Governadoria em abril do mesmo ano, após a renúncia da governadora Fátima Bezerra (PT).
No mesmo dia, a oposição sofreu mais uma divisão. O ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), surpreendeu ao declarar,: “Nós tomamos essa decisão, estamos assumindo a pré-candidatura ao Governo do Estado para disputar a eleição e enfrentar esse desafio”.
A movimentação pegou aliados de surpresa, já que Álvaro havia feito um acordo com os senadores Rogério Marinho (PL), que pretende disputar o governo, e Styvenson Valentim (PSDB), pré-candidato à reeleição.
A entrada de Álvaro na corrida eleitoral complica ainda mais a missão do prefeito Paulinho Freire, que, após o Carnaval, tentará costurar um acordo dentro do União Brasil para formar uma única chapa: Allyson Bezerra para o governo e Styvenson e Álvaro para o Senado. Para isso, precisará convencer Rogério Marinho a desistir da disputa e Allyson a romper com a senadora Zenaide Maia (PSD).
Com Álvaro oficialmente na briga pelo governo, o jogo político zera, e a oposição inicia o Carnaval com três nomes para uma única vaga: Álvaro, Allyson e Rogério. Em vez de unificar o grupo oposicionista, Álvaro criou mais um obstáculo para as articulações.
TUDO MUDOU
No início do ano, as articulações apontavam para uma oposição encabeçada pelo senador Rogério Marinho (PL), que se apresentaria como candidato ao governo. A chapa opositora previa o senador Styvenson Valentim (PSDB) e o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) disputando as vagas ao Senado.
Em tempo: Álvaro foi o responsável pela vitória de Paulinho em Natal.