Chapa da direita deve ter Tarcísio-Ciro para 2026

Integrantes do centrão começaram a defender a formação de uma chapa presidencial em 2026 que teria como cabeça o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e como vice o ex-ministro e ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), informa Andréia Sadi, no g1.

Ciro participou nesta semana de um evento promovido por líderes do PP e do União Brasil, ocasião em que foram intensificadas as conversas para 2026. A estratégia do centrão seria apoiá-lo, inicialmente, em uma possível candidatura ao governo do Ceará. Na sequência, ele migraria para o União Brasil e se uniria a Tarcísio em uma chapa nacional, ampliando o alcance eleitoral do governador paulista no Nordeste.

Contexto político e impactos da aliança

Atualmente filiado ao PDT, partido de centro-esquerda aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e responsável pelo Ministério da Previdência Social, Ciro Gomes ainda dialoga com outras legendas, entre elas o PSDB. No entanto, a aproximação com o União Brasil e o PP é vista como movimento estratégico para 2026.

De acordo com lideranças do centrão, a conjuntura recente tem afastado a possibilidade de que um membro da família Bolsonaro integre a chapa presidencial. A crise do “tarifaço”, somada às investigações que avançam no Supremo Tribunal Federal (STF), reduziu o espaço político para a inclusão de nomes ligados diretamente a Jair Bolsonaro (PL).

Ainda que parte da ala mais radical do bolsonarismo insista na presença de um familiar do ex-presidente, a avaliação predominante no centrão é que o cenário se tornou mais desfavorável para essa articulação. Nesse contexto, Ciro Gomes surge como alternativa para compor uma chapa com maior apelo regional e que poderia ampliar as chances de vitória no Nordeste.

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