PSB exige do PT apoio a França em São Paulo e ameaça romper com candidatura Lula

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, condicionou o apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial ao apoio do PT em seis estados e a posição de vice na chapa que será encabeçada pelo petista. Siqueira afirmou que “não há hipótese de retirar a candidatura” do ex-governador Márcio França em São Paulo “Ele é candidato para valer mesmo”, disse. O esperado é que França será vice na chapa a ser encabeçada pelo ex-governador Geraldo Alckmin, que está de saída do PSDB e deve ir para o PSD. Os dois já haviam feito a dobradinha na eleição de 2014.

“O que eu disse para o PT? O PT tem que escolher o que ele quer. A Presidência da República? Ótimo, e nós podemos até apoiar, não há problema. Agora, nós precisamos ter, conquistar nossos espaços de poder, espaços significativos”, afirmou Siqueira em entrevista ao portal Uol.

Os estados onde o PSB quer apoio do PT são Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Espírito Santo e Acre. “São estados fundamentais, importantíssimos”, disse o dirigente.

No Rio Grande do Sul, o PT já anunciou a pré-candidatura ao governo do deputado estadual Edegar Pretto. O PSB quer a candidatura do ex-deputado federal Beto Albuquerque.

No Rio de Janeiro, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) disputará o governo estadual. Lula sinalizou que o PT estará com a candidatura dele.

No Espírito Santo, o PSB terá um Renato Casagrande como candidato a governador, mas o PT já estudou a possibilidade de lançar uma candidatura própria.

Pré-candidato ao governo do Acre pelo PSB, o deputado estadual Janilson Leite não quer que uma aliança com o PT seja forçada. “Se houver o acerto nacional, queremos que a unidade estadual seja natural. Se não houver, a gente não deixar de seguir conversando”, afirmou. “Quando alianças são feitas a partir de imposição, elas podem não der certo”, complementou.

Em Pernambuco, o PSB governa o estado desde 2006, quando Eduardo Campos foi eleito e, em 2010, reeleito. Quatro anos depois, Paulo Câmara foi eleito e atualmente faz o seu segundo mandato. Ainda não há definição sobre quem pode ser o candidato da sigla pessebista, nem acerca de uma eventual candidatura do PT.

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