Apesar de aparecer em um patamar inferior às pesquisas eleitorais em comparação ao ex-governador, partidos alegam que senadora tem maior potencial de votação.
Apesar de aparecer em um patamar inferior às pesquisas eleitorais em comparação ao ex-governador, partidos alegam que senadora tem maior potencial de votação
O Antagonista apurou que a avaliação dos caciques é que, apesar de aparecer em um patamar inferior às pesquisas eleitorais em comparação a João Doria, Simone tem um potencial de crescimento maior que o do ex-governador de São Paulo. Pelos levantamentos oficiais, o ex-governador tem 3% das intenções de voto; a senadora, 1%.
Outra avaliação que os partidos fizeram é que, pelo fato de a emedebista ser mulher, ela teria condições de conseguir avançar principalmente junto ao eleitorado feminino, público tido com gargalo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A ideia é fazer uma composição MDB – PSDB, com os tucanos indicando o vice na chapa. Um nome que aparece na lista de potenciais vices é o do senador Tasso Jereissati (CE). Ele, porém, resiste.
Na conversa entre os três dirigentes, Rossi e Freire condicionaram o acordo a uma solução “não traumática” em relação à pré-candidatura de João Doria. O receio dos dirigentes é que o ex-governador tucano insista em seu projeto eleitoral, o que poderia comprometer a pré-campanha conjunta de Simone.
O Antagonista apurou que Bruno Araújo prometeu conversar com Doria até o final de semana e achar uma solução para o impasse. A intenção do dirigente é mostrar a Doria que a manutenção de sua candidatura é inviável para o partido e poderá comprometer a formação da bancada federal do PSDB. Em 2018, o partido elegeu 29 deputados e fez apenas a 9ª bancada.
O Antagonista*