Papa Leão XIV pede amor e unidade e critica sistema que marginaliza os pobres em missa inaugural

O papa Leão XIV celebrou na manhã deste domingo (18) sua missa de entronização, inaugural de seu pontificado e que marca oficialmente o início de seu período à frente do Vaticano e da Igreja Católica. A celebração, na Basílica e na Praça de São Pedro, durou cerca de duas horas entre as 10h e 12h do horário local (das 5h às 7h no fuso de Brasília).

O Papa Leão XIV chegou à Praça de São Pedro para a celebração em um papamóvel enquanto dezenas de milhares de fiéis, incluindo dezenas de líderes mundiais, lotavam a praça e as ruas ao redor do Vaticano esperando para o celebrar como o novo líder dos 1,4 bilhão de católicos do mundo.

Na homilia, o papa pediu união e amor à humanidade, e condenou o sistema econômico que explora os recursos da terra e marginaliza os pobres —fala que remeteu à doutrina de seu antecessor, Francisco. Leão XIV também pediu por uma Igreja Católica unida que seja um “fermento” de esperança e unidade para um mundo reconciliado.

“Quero uma Igreja unida, que seja fermento para um mundo reconciliado. Ainda vemos demasiado dano e discórdia causadas pelo ódio por um paradigma humano que explora os recursos da terra e marginaliza os pobres. (…) Dentro dessa massa, queremos ser um pequeno fermento de esperança e de unidade. Olhai para Cristo, aproximem-se dele. Escutem a palavra de amor para que se torne sua única família”, afirmou o pontífice.

Durante a celebração, o pontífice recebeu dois itens simbólicos, o Pálio, pano branco de lã que representa o papa como pastor à frente da Igreja Católica, e o Anel de Pescador, individual de cada papa e item importante para selar documentos. Leia mais sobre os itens.

Os itens foram dados ao papa em frente ao altar, uma pequena alteração no procedimento para atender a uma requisição do novo pontífice. Leão XIV também renunciou ao tradicional trono, que era geralmente colocado atrás do altar.

G1*

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