O Sindicato dos Médicos do RN, sempre a falar sobre membros da sua categoria e muito atuante quando o assunto é contrato tecido entre empresas de saúde e poderes públicos, até agora não se manifestou sobre a operação do Ministério Público do RN contra as judicializações do Home Care.
Empresas de saúde, advogados e médicos entravam na justiça em busca de serviço de saúde na residência para pacientes do SUS no RN já desospitalizados. Só em 2024 o governo, que trabalhou também fornecendo informações ao MP, foi obrigado por via judicial a arcar com cerca de 70 milhões para esse tipo de serviço. A secretaria de saúde do RN faz uma estimativa técnica de que apenas em 30% dos casos o paciente realmente necessitava de cuidados após a alta hospitalar.
O Sinmed/RN, não faz muito tempo, concedeu entrevistas na pessoa de seu presidente, o médico Geraldo Ferreira, pressionando para que o governo do RN não contratasse empresas de outros estados mais baratas após processos licitatórios sob o argumento de que supostamente elas não seriam capazes de desempenhar o atendimento contratado.
Se o Sinmed/RN faz esse tipo de acompanhamento a respeito de contratos tecidos no RN, poderia também se manifestar sobre a atuação do Ministério Público numa seara em que costuma debater.
Além disso, o Conselho Regional de Medicina do RN também silenciou. Que providências administrativas tomará contra os médicos envolvidos? Ninguém sabe.
FONTE: opotiguar.com.br
