Secretário de Fátima rebate Fábio Faria: “Propagador de inverdades”

Rebatendo as falas do ministro Fábio Faria (PSD), de que o governo Jair Bolsonaro (PL) é quem pagaria as folhas atrasadas dos servidores públicos e fornecedores do Rio Grande do Norte, o secretário estadual de Tributação (SET), Cadú Xavier, afirmou que o dinheiro usado para quitar as dívidas herdadas do ex-governador Robinson Faria (PSD), pai do ministro Fábio, são oriundos de ações adotadas pelo governo Fátima Bezerra (PT).

“É lamentável que o ministro das Comunicações do nosso país se preste ao papel de propagador de informações sabidamente inverídicas”, desabafou o secretário, em entrevista exclusiva ao AGORA RN, nesta segunda-feira 24. Ele explicou que as ações adotadas pelo governo do RN permitiram honrar os compromissos deixados pela gestão anterior.

Segundo ele, foram estabelecidas medidas tanto para o incremento das receitas, quanto na otimização das despesas geradas pelo Estado. “As pessoas, às vezes, esquecem mas, já em 2019, realizamos a venda da folha de pagamento de pessoal do Estado, o que gerou mais de R$ 250 milhões em receitas extras para os cofres do Estado”, destacou. Porém, ele disse que, deste valor, o governo teve que deduzir cerca de R$ 100 milhões para pagar ao Banco do Brasil um montante referente aos consignados que a gestão do ex-governador Robinson Faria havia descontado dos contracheques dos servidores e não repassou os recursos ao banco.

E lembrou ainda que, “em 2020, fizemos o Super Refis, que gerou mais de R$ 150 milhões em recursos extras. Além destas ações planejadas, fizemos investimentos na máquina arrecadatória do Estado, que permitiu um crescimento constante nas receitas correntes próprias nos últimos anos. Em 2021, no comparativo com 2020, as receitas próprias cresceram cerca de 18%”, explicou.

Paralelamente a isso, Fátima Bezerra criou uma agenda de ajuste fiscal e desenvolvimentista, revisando todos os incentivos fiscais concedidos no Estado, criando uma política de incentivos equiparada à aplicada em Estados vizinhos, viabilizando, assim, a retomada do crescimento da economia do RN.

Já do ponto de vista das despesas, uma das primeiras medidas adotadas pelo governo, segundo o secretário, “foi determinar a revisão de todos os contratos públicos de modo a reduzir seus valores em até 25%. Também foi feita a reestruturação de setores estratégicos, de modo a garantir economia e controle às contas públicas”, frisou.

Agora RN*

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