Sesap divulga ações para diminuir superlotação do Walfredo Gurgel

O secretário adjunto da Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap), Petrônio Spinelli, concedeu uma coletiva, na tarde desta terça-feira (4), na sala da direção do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) para falar sobre as ações que o Governo do Estado e a Sesap adotaram para tentar diminuir a superlotação ocorrida, nos últimos dias, na maior unidade de saúde pública do RN para atendimentos do trauma.

O gestor adjunto da pasta da saúde, disse que o Governo do Estado liberou um recurso de R$ 15.000.000,00 para investimentos na área da saúde. Deste montante, parte servirá para equacionar a dívida com as unidades de saúde contratadas para a realização de cirurgias eletivas de ortopedia: o Hospital Memorial e a Clínica Paulo Gurgel. Ainda do total disponibilizado pelo Poder Estadual, cerca de R$ 3.500.000,00 irão para o Walfredo Gurgel para o pagamento de fornecedores.

Petrônio destacou que outra frente que está em andamento com vistas a impactar no Walfredo Gurgel e contribuir para a redução do número de pacientes em macas nos corredores, é a abertura de 100 leitos no Hospital da Polícia Militar, 40 no Hospital João Machado e 110 novos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), estes últimos, para servir a todo o RN. Sobre as cirurgias eletivas, o secretário revelou que a Sesap está em andamento com uma chamada pública, para dar celeridade a esses procedimentos e, até o final deste ano, operar mais de 10 mil pessoas. “O desenho estruturante está sendo feito. Para além de resolver esta crise, a nossa ideia, o nosso planejamento é resolver os problemas do Walfredo e de todas as unidades do Estado”.

Sobre a regionalização, Spinelli disse que a Sesap está em andamento com a organização de um sistema de consórcio. “Estamos em negociação para o estabelecimento de consórcios que ajudarão a dar resolutividade na assistência pré-hospitalar de média complexidade. Muitas pessoas precisam do hospital porque não tem o problema resolvido na sua origem. Essencialmente, o mais importante é que as unidades sejam resolutivas, ainda nas regionais de saúde”, afirmou.

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