“O Ministério da Saúde foi de uma miopia muito grande em não fazer aposta, em não investir na produção de vacinas antes do registro”, disse Gonzalo Vecina, em entrevista para a BBC.
“Quem fez aposta e correu o risco foram Butatan e Fiocruz, a primeira apostando na Coronavac e a segunda na Oxford-AstraZeneca. A questão agora nem é preço. É ter o produto. É de acesso mesmo.”
Sobre as vacinas de outros laboratórios, ele disse:
“A Sputnik V não terminou de fazer estudo de fase 3. A Índia não terminou a fase 3 para a Covaxin. Tem que terminar e apresentar o resultado, é o padrão internacional. Tem que ter estudo com tamanho razoável, de entre 30 mil a 40 mil pacientes.”
O Antagonista*