Brasileira é a primeira a chefiar inseminação artificial no mundo

A médica veterinária Lilian Roberta Matimoto, de 46 anos, alcançou um cargo nunca antes ocupado por uma mulher – ela também foi a primeira mulher a assumir a diretoria da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP). Mas encarar o desafio de espalhar o que há de melhor da genética bovina brasileira pelo mundo, em nome da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), é algo novo para ela.

O Brasil, dono de um rebanho de cerca de 200 milhões de bovinos, em pouco mais de duas décadas, tropicalizou a produção de carnes e se tornou o maior exportador global da proteína – e a genética foi um dos vetores. Em 2023, o mercado movimentou 24,5 milhões de doses de sêmen, das quais 19,4 milhões de doses foram produzidas no Brasil. A nova diretora executiva da Asbia chega à entidade com a missão de levar conhecimento sobre a genética brasileira a outros países e fortalecer esse setor da pecuária melhorada.

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