Um dos muitos mistérios sobre a covid longa é: quem está mais propenso a desenvolvê-la? Algumas pessoas são mais propensas do que outras a sofrer os sintomas físicos, neurológicos ou cognitivos que podem surgir ou permanecer meses após a eliminação de suas infecções por coronavírus?
Agora, uma equipe de pesquisadores que acompanhou mais de 200 pacientes por dois a três meses após o diagnóstico de covid relatou ter identificado fatores biológicos que podem ajudar a prever se uma pessoa desenvolverá covid longa.
O estudo, publicado na terça-feira pela revista Cell, encontrou quatro fatores que podem ser identificados no início da infecção por coronavírus e que parecem se correlacionar com o aumento do risco de sintomas duradouros semanas depois.
Os pesquisadores disseram que descobriram que há uma associação entre esses fatores e a covid longa (que atende pelo nome médico de sequelas agudas pós-covid-19, ou PASC, na sigla em inglês), independentemente de a infecção inicial ser grave ou leve.
Eles disseram que as descobertas podem sugerir maneiras de prevenir ou tratar alguns casos de covid longa, incluindo a possibilidade de administrar medicamentos antivirais às pessoas logo após o diagnóstico de infecção.
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Estadão