Vacina e uso regular de camisinha previnem o HPV, Infecção Sexualmente Transmissível mais comum no mundo

O HPV é a Infecção Sexualmente Transmissível mais comum no mundo, atingindo 11,7% da população, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a infecção atinge mais da metade da população jovem entre 16 e 25 anos, segundo o Ministério da Saúde. Isso porque, para que a contaminação ocorra, basta o contato direto com a pele ou mucosa infectada. Causada por um vírus, a doença afeta tanto homens quanto mulheres e provoca verrugas na região genital e vários tipos de câncer, como o de colo de útero, terceiro tumor mais frequente na população feminina.

A principal forma de transmissão é sexual, via oral, genital, anal ou manual, com ou sem penetração. Silencioso na maioria das pessoas, o HPV pode ficar adormecido por anos, sem manifestar nenhum sintoma. A diminuição da resistência do organismo desencadeia a multiplicação do vírus. É o que explica a coordenadora-geral de Vigilância de ISTs do Ministério da Saúde, Angélica Espinosa.

“A gente tem no HPV o chamado vírus de baixo risco e de alto risco. Os chamados de baixo risco causam uma IST que a gente conhece como Condiloma Acuminado, que popularmente, muitos chamam de “crista de galo”. E isso tem tratamento. Só que o vírus HPV de alto risco está associado ao câncer de colo de útero, ao câncer de pênis. Então, o mais perigoso dessa infecção é que ela pode estar associada ao câncer.”

Para prevenção, além do uso regular de preservativos em todas as relações sexuais, existe a vacina contra o HPV. Tanto os preservativos quanto a vacina são distribuídas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, o SUS. Podem tomar a vacina meninas de 9 a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos, pessoas que vivem com HIV ou que foram transplantadas e tenham idade entre 9 e 26 anos. Vale ressaltar que a vacina não é um tratamento, portanto, não é eficaz contra infecções já existentes no organismo. 
Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e se proteja do HPV e de outras ISTs, como hepatites e HIV. Para mais informações, acesse: saúde.gov.br/ist. 

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