A defesa do policial militar Pedro Inácio Araújo de Maria, acusado de estuprar e matar a jovem Zaira Cruz, solicitou à Justiça a substituição da prisão preventiva por medida cautelar humanitária. De acordo com o advogado, pedido fundamenta-se em laudo médico que atesta uma doença rara, progressiva e incompatível com o ambiente prisional (polineuropatia amiloidótica familiar).
“Pedro está à beira de um colapso, depois de perder aproximadamente 30kg, desde a sua prisão”, diz nota assinada pelo advogado do réu nesta quarta-feira (30). O policial militar foi preso 13 dias depois da morte da vítima. Ele encontra-se preso desde então.
“Não se busca privilégio, mas sim a aplicação da lei com humanidade e respeito à dignidade da pessoa. A defesa confia na Justiça para uma análise sensível e técnica do caso”, concluiu o advogado de defesa.
O caso
Zaira Cruz tinha 22 anos, quando foi encontrada morta no dia 2 de março de 2019, no sábado de Carnaval, no município de Caicó. O policial militar Pedro Inácio é acusado de estuprar e matar a vítima.