Fórum de Geoparques Mundiais da Unesco de Língua Portuguesa discute turismo sustentável e as oportunidades da Economia Verde

O primeiro dia do Fórum de Geoparques Mundiais da Unesco de Língua Portuguesa, aberto oficialmente nesta terça-feira (25), em Currais Novos, no Seridó potiguar, foi marcado pelas discussões em torno do desenvolvimento econômico desses territórios e do uso do turismo sustentável. A abertura teve a presença da governadora Fátima Bezerra, do embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, e contou ainda com o anúncio de que o fórum será contínuo, com edições a cada dois anos.

O Teatro Municipal Ubirajara Galvão, no centro de Currais Novos, sede das discussões deste ano, ficou lotado durante a solenidade de abertura, com a participação de especialistas, gestores de geoparques no Brasil e em Portugal. O evento transcorre até esta quarta-feira (26) em Currais Novos, que integra o território do Geoparque Seridó. A cerimônia de abertura contou com a apresentação do tradicional “Coco de Rodado Seridó”, da Escola Municipal Trindade Campelo, que destacou a herança cultural da região.

A governadora Fátima Bezerra destacou a importância do evento para o Rio Grande do Norte. Ela comemorou a continuidade do encontro de geoparques de língua portuguesa. A próxima edição, em 2026, acontecerá em Arouca, que representa o Arouca Geoparque Mundial da Unesco.

Ela destacou a importância do evento para o avanço na implementação de políticas públicas voltadas ao fortalecimento dos geoparques. “Aqui, temos a oportunidade de trocar ideias através de debates e intercâmbios, promovendo este destino turístico tão importante que é o Geoparque Seridó. Aproveitamos também a experiência e expertise que Portugal já possui nessa área”, pontuou.

A governadora enfatizou a importância do desenvolvimento sustentável com inclusão social. “Hoje é um marco, pois o Seridó, cravado na região da Caatinga, é a sede do fórum que trata dos geoparques mundiais da Unesco de língua portuguesa”, completou.

O embaixador português Luís Faro disse que a importância do fórum, para além de discutir políticas públicas voltadas para geossítios e o turismo sustentável, é o de unir e ampliar a cooperação entre os países lusófonos. “O que estamos vendo aqui é um sinal muito forte da união entre Portugal e Brasil.

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