A atividade iniciou-se com uma Roda de Conversa com a participação da historiadora Márcia Cirne e do Técnico da Emater local Edmilson Martins.
O foco desse momento inicial foi a chegada, ascensão e decadência dessa atividade ainda no século passado e o ressurgimento, em bases orgânicas, no século atual.
Num segundo momento, os alunos visitaram o Museu Tropeiros do Seridó, para entender, através dos objetos antigos existentes, as marcas do algodão no saber-fazer do povo seridoense e são-josé-seridoense, por extensão.
A Cultura do algodão seja no passado ou mesmo agora no presente tem sido sempre parte da história da pacata São José do Seridó. Esta planta chamada por muitos o “ouro branco do Seridó’’ foi no passado fonte de emprego e renda, com o passar dos tempos sua produção foi pausada com a praga do bicudo que destruiu a produção do algodão.O bicudo é considerado a principal praga dos algodoeiros nas Américas. O Bicudo-do-algodoeiro é o inseto de maior incidência e com o maior potencial de dano na cultura do algodão.
Na atualidade, através de novas técnicas o algodão é cultivado sem agroquímicos, os chamados algodão agroecológicos. Com este novo formato o projeto agro sertão tem incentivado esta nova cultura e São José do Seridó está inserido neste importante projeto.
Carlos Felipe*