A gestão dos restaurantes populares do governo do estado do RN está sendo alvo de críticas por parte da população e de entidades que defendem os direitos humanos e sociais. O motivo é o contrato emergencial firmado pela Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (SETHAS) com a empresa LEVE REFEIÇÕES COLETIVAS, que assumiu a administração do programa Café Cidadão, que oferece refeições a baixo custo para pessoas em situação de vulnerabilidade.
O problema é que a empresa LEVE REFEIÇÕES COLETIVAS não tem experiência no programa e já demonstrou falta de capacidade técnica e operacional para gerir os cafés do programa restaurantes populares. Em fiscalizações realizadas pela SETHAS, foram constatadas irregularidades graves, como comida estragada, falta de higiene, fatos que ocasionaram o fechamento de unidades, de Tangará e de Santana do Matos.
Essa situação tem prejudicado várias pessoas que dependem do programa para garantir sua segurança alimentar e nutricional. Diante desse cenário, é inadmissível que a SETHAS mantenha o contrato emergencial com a empresa LEVE REFEIÇÕES COLETIVAS, que já demonstrou sua incompetência e irresponsabilidade.
É urgente que a secretaria encerre esse contrato e retome o processo licitatório para contratação de empresas qualificadas para fornecer as refeições nos restaurantes populares. É preciso garantir a qualidade e a continuidade do programa Café Cidadão, que é essencial para a promoção da cidadania e da dignidade humana no RN.
